domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra





Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo o 
Brasil no dia 20 de novembro.
A data foi escolhida por ser o dia da morte de um grande líder negro,
Zumbi dos Palmares, em 1695.
É um dia para reflexão de todos nós, irmãos, caminhando
e trilhando os mesmos lugares. 
Lutando pelos mesmos
ideais de igualdade, fraternidade e amor. 
Dia para lembrar do respeito pelo próximo.
Banindo qualquer espécie de preconceito.
É dia de dar as mãos e numa imensa oração pedir
A união de todas as raças, em todas as partes do mundo.
Negros. Brancos. Amarelos. Índios. Asiáticos. Todos
Iguais numa corrente de solidariedade e energia,
Vencendo a barreira dos preconceitos e das fronteiras.
Um dia para movimento em favor da paz! 
Da Verdade! Da amizade! Da igualdade!
Mostrando, assim, que não existe diferença entre as pessoas.
Dia para mostrar a luta do negro pelo seu espaço na sociedade.
Sua integração! Seu valor! Sabedoria! 
A história de Luta e orgulho através dos séculos! 
O início da luta,
A vitória! A glória! Dia da consciência negra! 
Dia de bater no peito e lembrar que se o caminho foi duro,
Hoje é o dia de colher os bons frutos de uma luta que
Começou há muito séculos atrás! 
Dia de libertar o Coração da dor! Dia da consciência! 
De entrelaçar as Mãos num gesto de carinho e ternura! 
Dia de doçura! 
De lembrar que a luta sempre continua! 
Hoje, amanhã e sempre!!


Antonio Marcos Pires,
Rio de Janeiro - RJ - por correio eletrônico
site: 
http://www.pucrs.br/mj/mensagens-consciencia-negra.php

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MPs pedem indenização a empresário que destruiu terreiro sagrado de candomblé para construir condomínio de luxo


Aliny Gama
Especial para o UOL Notícias



O empresário e advogado Ademir Oliveira dos Passos está sendo processado em uma ação civil conjunta do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual da Bahia por ofensa à liberdade religiosa e destruição de patrimônio histórico. Passos é acusado de invadir e destruir 14 hectares de área verde, aterrar uma lagoa e o barracão da Roça de Cima –pertencente ao terreiro de candomblé da Roça do Ventura–, para construção de um condomínio de luxo, localizado no município de Cachoeira (110 km de Salvador).
Segundo a ação, o empresário pretende construir um condomínio-clube com 110 casas na área e se negou a paralisar a construção mesmo após o embargo da obra, determinado pela Justiça. O pedido para suspensão das obras foi feito por conta do processo de tombamento do local, feito pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Se condenado, o empresário deverá reconstruir o barracão, pagar a indenização de mil salários mínimos (R$ 545 mil) à comunidade da Roça do Ventura, além do valor de R$ 455 mil por dano moral coletivo, totalizando R$ 1 milhão. Segundo a ação, houve violação da dignidade da pessoa humana e ao patrimônio religioso, material e imaterial. O local é considerado sagrado por ser o primeiro templo do candomblé da nação “Jeje Mahin”, fundado em 1858.
Na ação, o MPF e o MPE destacaram que o empresário ordenou que funcionários da construção usassem um trator para derrubar árvores centenárias consideradas sagradas, além de aterrar a lagoa de Nanã e destruir louças do século passado, que estavam nos assentamentos dos voduns (imagem de um orixá africano que representa um guerreiro defensor do terreiro). Os órgãos fundamentaram a ação pela “imperiosa necessidade de assegurar a proteção constitucional à liberdade de consciência e de crença”.
A comunidade da Roça destacou que foram derrubadas árvores das espécies jaqueira, sucupira, ubaúba, mangueira, olicuri e são gonçalinho. Tanto a lagoa quanto as árvores foram consagradas aos orixás do candomblé. A Roça do Ventura era o local onde os adeptos mais antigos do candomblé realizavam os rituais africanos.
O valor histórico e etnográfico do terreiro foi destacado em 2008, com o início do processo de tombamento no Iphan. O registro pretende garantir a liberdade e as práticas religiosas ancestrais da Roça. O tombamento abrange um conjunto de imóveis e área do sitio, como a cozinha sagrada, o salão dos rituais, as Casas de Hospedagem do Oiá (que possui um altar), dos Pejis (local das cerimônias), a Casa dos Antepassados, além da área onde estão localizadas 12 árvores consideradas sagradas pelo candomblé e o riacho Caquende.
A Roça do Ventura está localizada na fazenda Altamira –que pertence ao empresário Ademir Oliveira dos Passos–, mas deveria ter sido preservada até um posicionamento do Iphan. Para executar a obra, o empresário teria de pedir autorização do instituto.
Depois da intervenção na área, o Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Nudephac) realizou um laudo sobre os impactos na área e classificou as obras como uma “violação ao direito assegurado pela carta magna de liberdade de crença e proteção aos locais de culto.”

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Nós Não estamos sozinhos - Leci Brandão é contra PL 922/11

Nós Não estamos sozinhos, diante da notícia da apresentação do PL que teoricamente nos proibiria oferecer animais a nossos Orixás, resolvi buscar respostas de nossos constituintes paulistas, optei pela Dep. Leci Brandão por sabe ser ela uma pessoa de fácil acesso, que me respondeu a questão formulada, bem como enviou através de um assessor parlamentar ao Jornal A Gaxéta, uma carta com suas opiniões, a qual iremos transcorrer ao final, como fora prometido na postagem anterior.

No último dia 19, religiosos representantes de todas as vertentes de Matrizes Africanas estiveram presentes na Assembléia Legislativa de São Paulo, juntamente com representantes da OAB, e parlamentares, entre eles a Dep Leci Brandão que publicou em seu twitter a foto do evento, bem como sua posição pessoal a repeito do Projeto do Dep. Feliciano do PV, além do ja citado texto enviado ao Jornal A Gaxéta, como segue:



Leci Brandão 
 por aotoquedoadja
O PL 992/2011, de Autoria do Deputado Feliciano Filho, do PV, ignora uma Liberdade de Culto e desrespeita uma Tradição religiosa afrobrasileira


Leci Brandão é contra PL 922/11 (PL da Intolerância)Trecho de texto enviado por Roberto Almeida - Assessor Especial Parlamentar20.10.11
 “Prezad@s,
Agradeço em nome do Mandato da Deputada Leci Brandão pelas contribuições com informações e propostas para que possamos contribuir para o enfrentamento da intolerância religiosa no Estado de São Paulo. Apesar de nossas ações ainda não repercutir diretamente na agenda geral do universo de matriz africana, as contribuições tem dado condições de apontar os melhores caminhos e atuar no combate ao racismo institucional.

Quanto ao projeto em questão, primeiro, é preciso dizer que REPUDIAMOS totalmente
tal proposta, que do nosso ponto de vista se caracteriza com uma dimensão do racismo institucional, e estamos com nossa equipe empenhada em buscar formas de barrar o andamento do mesmo, e contribuiremos no sentido de arregimentar esforços para fazer uma pressão política contraria a proposta, que alimenta a intolerância contra as religiões de matriz africana.”

Fraterno abraço

Roberto Almeida - BETO
Assessor Especial Parlamentar
Coordenação das Relações Institucionais do Gabinete
Gabinete da Deputada Estadual LECI BRANDÃO
Tel: 11 3886.6794 - 11 7843.1686
A Gaxéta

Esclareço que o objetivo deste blog não é fazer campanha em prol de nenhum político, apenas usei dos meios que estavam ao meu alcance para obter uma resposta de um dos constituintes do Estado, deixando desde já este espaço aberto a qualquer um que deseje manifestar seu apoio e suas ações em defesa das Religiões Africanistas... Asé a todos!!!